terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre os medos.

Eu gosto das coisas como são agora. Embora por muitas vezes tenha parecido difícil. Mas eu sei, que isso não é nada, sei mais ainda que isso não muda nada. Há tantas coisas piores com que se preocupar não é mesmo? Não, não é. Eu quero que as coisas sejam sempre assim. Tenho medo de que algum dia as mudanças que provavelmente virão possam fazer com que a gente se perca. Não quero nos perder.
Mas não posso deixar de ter medo por tudo que já vi. Por tudo que já vivi, mesmo que seja pouco, mas não deixa de ser coerente. Tenho medo que nossos diálogos se percam, e que de alguma maneira os sentimentos mudem. Ninguém nos conhece como nós nos conhecemos. Já disse isso. Não poderia deixar de repetir.
A verdade é que embora todo mundo necessite de mudanças, inclusive nós, desejaria que o tempo congelasse se tivesse a certeza de que isso nos faria felizes. Mas só desejaria isso por medo, por covardia. Medo de entrar na estatística. Nas estatísticas de um final eminente. Quero mesmo é entrar na minoria. É por isso que me dá um medo de ser todo mundo, os finais quase nunca são felizes.
E como sempre digo, quem faz a nossa felicidade somos nós mesmos. Não vamos perder tempo olhando pro  vizinho né?

Sandy Quintans
                             

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A Bolha.

Ás vezes eu tenho a impressão de que as pessoas estão começando a viver dentro de uma bolha. É engraçado porque a informação está aí, pra ser discutida, pra ser conhecida. E no entanto todo mundo só quer saber de conviver com pessoas iguais, que se vestem iguais, que escutam as mesmas músicas, e que votam no mesmo partido eleitoral.
Acho que está faltando um pouco de discórdia de vez em quando. Não pra haver brigas. Mas pra conhecer um pouco o lado do outro. Conhecer suas crenças, se interessar por coisas novas e parar de copiar a formula do outro. Copiar sim, até parece que só porque uma coisa deu certo com um pessoa, ou uma vez, tudo tem de sempre ser assim. Como diria Helen Quintans, tá cheio de "calça rasgada" por aí, repetindo e copiando tudo o que vê.
Todo mundo pode ser alguém sem ser igual a todo mundo. Que graça tem viver em uma bolha e só ouvir o que quiser?

Sandy Quintans

quinta-feira, 2 de junho de 2011

As Desventuras Das Mulheres que Procuravam o Amor.


Sempre fui contra machismo. Isso realmente é uma coisa que me incomoda na sociedade. E nem digo apenas de machismo por parte dos homens, mas também de mulheres. Existe muita mulher machista por aí. Ou seria melhor dizer: preguiçosa? Diferenças entre sexos existem, claro que existem. Mas diferenças entre seres humanos também existem. Nem por isso os direitos de cada um deve ser tirado.
As pessoas deveriam ficar juntas por ser gostarem, por se amarem. Ficarem juntas porque querem. Um relacionamento não deveria ser baseado em dependência, seja ela afetiva ou financeira, ou até mesmo comodismo. Acredito que toda mulher deveria procurar independência, assim como os homens procuram. E mais do que isso, procurar alguém pra ficar junto, por amor, sem pensar em status, sem pensar em dinheiro.
Muitos homens não gostam de mulheres independentes. Não sei se por medo ou por intimidação. Mas não entendo o por quê ainda existe o preconceito com mulheres que sabem se virar sozinhas, que gostam de ter o seu próprio dinheiro, sua própria maneira de se manter. Se parássemos para pensar na parte prática da história, esses homens veriam que na verdade eles não precisariam pensar em uma porção de problemas que o dinheiro traz aos relacionamentos. Mas a grande verdade é que eles se limitam a pensar que como essas mulheres não são dependentes, eles podem ser deixados para trás.
O que muito homem também não percebe é que mulher independente acaba tendo jornada dupla. Passaram a ser um pouco da mulher antiga misturada com a moderna. Mas essa maneira meio feminista de se pensar é cada vez mais comum. E mais do isso, são mulheres que buscam se manter bem sozinhas, mas que ainda trazem a graça de quem busca o Amor. Mulheres que ainda querem um ombro amigo, um abraço no fim do dia. São mulheres que sabem o valor do Amor. E que esse Amor seja independente do dinheiro. 

Sandy Quintans