Acordei cedo. Atrasei-me, como de costume. O trajeto era um velho conhecido, mas o destino era novo. Assim começava mais uma etapa da minha vida. Ainda desconfiada e pensativa sobre o que o destino me reservou. Desejando encontrar o conforto de um desafio vencido. O pensamento é positivo, mas as circunstâncias não.
Estou longe do ideal, mas próxima de uma janela em que posso ver o topo das árvores e ouvir o reconfortante barulho da civilização lá em baixo, os carros da avenida. A vontade é de caminhar e conhecer este novo futuro lar cercado de árvores, mas é a sala silenciosa que me convida a sentar. São esses futuros novos amigos que terão de me confortar nos dias que o silêncio cortar.
E lá dentro, no fundo destas novidades eu me escuto: “O que eu quero, afinal?”
Sandy Quintans
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