domingo, 24 de janeiro de 2010

Espera.




Nasce um dia ensolarado, olho pro céu e me pergunto quando é que realmente me vê. Será que alguém vê? E se eu não for nada do que diz? Até porque nunca sou o mesmo resultado para todas equações. Sou tantas.A mente á mil. Mas mes interesso em saber até onde vão decidir o que eu sou, o que eu quero, o que eu desejo. Sinto tanta saudade de tudo, do eu fui, do que eu era. Me perdi tanto por você, e é você quem se queixa das suas dores, e do que sente. Fala do que não é correspondido sem nem ao menos se lembrar que eu sinto mesmo, e que correspondo. Prefere ir e deixar duas almas moribundas no mundo.
É isso? É assim que tudo termina em fim? "Que ilusão, que grande perca de tempo" eu digo a mim mesma. Mas não me convence. Meu poder de convencimento sempre foi limitado, até pra mim. Se me convenço assim, como posso convencer alguém?
No entanto quando uma nuvem se pôs a frente do sol, organizei as idéias. Ainda não é a hora. O certo é que ela não chegue, nunca. Me sinto cansada. A espera me fatigou.

Sandy Quintans

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